segunda-feira, 8 de abril de 2013

Momento Charge
 
 



 
 

PREFERÊNCIAS DE APRENDIZAGEM: ENRIQUECENDO O APRENDER NA ESCOLA

Lia Cristina Barata Cavellucci
                                                                                                          José Armando valente

 
 
 
 
 
Síntese

   De início o artigo aborda o fato dos alunos não serem iguais, portanto se diferem também na maneira de aprender e similar as coisas. Porem a escola insiste em uniformizar a sala de aula, transparecendo que todos capturam a mesma informação do mesmo modo e não é bem assim cada um assimila de um modo e isso só fica evidente na realização de tarefas, no entanto as implicações dessas diferenciações são bem mais complexas.

   Em estudos realizados em uma classe de aula pode-se perceber que cada aluno possui um estilo totalmente diferente dos demais onde fica claro que cada um pode ser bom em um determinado ponto e ruim em outro. Com esse estudo chegaram-se a duas conclusão: a primeira é que professor pode descobrir que existia essa paridade de estilos de aprendizagem e a segunda foi constatar o quão importante realizar tarefas ao estilo do aluno.

   Além da adequação, ao saber o estilo do aluno o mesmo se tornara um aprendiz mais eficiente.   Embora se conheça a questão abordada pelo artigo, na prática ainda é assumida a questão da uniformidade nas salas e o artigo vem com a missão de discutir a melhoria da qualidade da educação mostrando os conceitos relativos a questão de preferências de aprendizagem utilizadas pelas pessoas.

  A preferência de aprendizagem característica e dominante que as pessoas recebem e processam informações é denominada estilos de aprendizagem, na qual os estilos são habilidades passíveis de serem desenvolvidas. O artigo define quatro dimensões de estilos de aprendizagem, sendo eles: Ativo-Reflexivo, Racional-Intuitivo, Visual-Verbal e Sequencial-Global.

   As autoras argumentam que cada indivíduo constrói modelos da realidade para orientar e conhecer o mundo ao seu redor, as diversas formas que cada um da a um determinado fenômeno, informa sobre as características de seus respectivos modelos.

   A construção do modelo organizador se da aparte de percepções, ações e inferências, bem como do conhecimento prévio que o individuo tem da situação.

   Os modelos organizadores são sistemas dinâmicos da realidade que são constantemente revisados de acordo com a evolução para melhor atender suas novas exigências.

   Essas preferências de aprendizagem vão mudando de acordo com as novas situações que vão aparecendo. Estratégias são desenvolvidas para lidar com as novas situações visando a potencialização da aprendizagem, isso significa que quanto mais estratégias o aprendiz tiver desenvolvido melhor será para lidar com as novas situações.

    Se todos, professores e alunos souberem suas preferências de aprendizagem, reflitam e conversem sobre os mesmo de fato terão mais oportunidades de lidar com as novas situações e com as diferenças individuais tanto na escola como na vida.  (Luana coelho)    

“Preferências de aprendizagem: Enriquecendo o aprender na escola”.

   A Aprendizagem é algo bastante diversificado, pois cada indivíduo possui e apresenta uma maneira própria de aprender. Levando em consideração que todo ser humano é capaz de aprender, o que difere é o processo de como acontece essa aprendizagem.

  Na educação muitas dificuldades surgem exatamente, porque o aluno ainda não está preparado para as aprendizagens que lhe são propostas, tornando-o um ser frustrado e desmotivado. Para que haja um bom desempenho na aprendizagem é necessário que a escola assuma um papel de incentivadora e motive cada aluno a almejar o conhecimento. É preciso entender e aceitar os diferentes tipos de aprendizagem, para que a educação seja transformadora.

  O texto também aponta a necessidade que o educador tem de reciclar suas ideias e sua prática no ensino, não se prendendo a formulas. “Aprendemos antes de ensinar. Foi exatamente a constatação de que aprendíamos sem ensinar, que nos ensinou a ensinar”.( Paulo Freire)
 

(Jane Clécia)